quinta-feira, 25 de abril de 2013

MONUMENTOS DE SANTA MARIA


MONUMENTO MILITAR VILA DO PORTO


Monumento em homenagem aos heróis do NRP Augusto de Castilho (Raúl Lino, 1929), no Forte de São Brás de Vila do Porto, ilha de Santa Maria, Açores

O forte conserva no centro do terrapleno o padrão de cantaria em homenagem aos tripulantes do Caça-Minas Augusto de Castilho, cujo primeiro grupo de sobreviventes em um salva-vidas, aportou à ilha em 16 de Outubro de 1918. Este padrão, cuja autoria do projeto é atribuída ao arquitecto Raul Lino, foi inaugurado em 4 de Outubro de 1929.



Monumento comemorativo do V Centenário da descoberta dos Açores, inaugurado em 15 de Agosto de 1932, em Vila do Porto. Posteriormente, em 11 de Julho de 1960, colocou-se-lhe uma Palma de Bronze, símbolo das comemorações Henriquinos.














O Forte de São João Baptista da Praia Formosa, também denominado como Castelo de São João Baptista ou Castelo da Praia, localiza-se na praia Formosa, na freguesia da Almagreira, concelho da Vila do Porto, a SSO na ilha de Santa Maria, nos Açores.
Em posição estratégica sobre este trecho da costa da ilha, constituiu-se em um forte destinado à defesa deste ancoradouro contra os ataques de piratas e corsários, outrora frequentes nesta região do oceano Atlântico.
Trata-se de uma fortificação de pequenas dimensões, implantada entre o caminho litoral e o mar, junto a uma ribeira. De planta poligonal irregular orgânica (adaptada ao terreno), aproximando-de de um trapézio, desenvolvendo-se no sentido este-oeste, atingindo 46 metros de extensão. É constituída por uma plataforma abaluartada, hoje parcialmente murada, onde se rasgam as canhoneiras pelo lado sul (voltadas ao mar) e oeste (voltadas à ribeira), e onde, confinando com o caminho público (a norte), está implantado um corpo torreado de que restam as paredes resistentes





















IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PURIFICAÇÃO





A sua primitiva edificação remonta ao século XVI, sob a invocação 
de Nossa Senhora da Purificação, 









             

                                                                                                    FORTE DE SÃO BRÁS


Forte de São Brás
Situado na mais antiga das vilas do Arquipélago dos Açores, Vila do Porto, capital da Ilha de Santa Maria, o Forte de São Brás terá sido construído entre finais do século XVI e inícios do século XVII, como proteção da costa. 






                                                                                                               















quarta-feira, 24 de abril de 2013

GRUTAS DO FIGUEIRAL

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Monumento Natural da Pedreira do Campo, do Figueiral e Prainha


O Monumento Natural contém rochas vulcânicas submarinas e sedimentos fossilíferos marinhos, únicos no Arquipélago dos Açores. Os níveis sedimentares, pela sua expressão fossilífera e pela sua idade (cerca de 5 milhões de anos) permitem estabelecer correlações estratigráficas inter-macaronésias e entre a Macaronésia e os continentes Europeu e Africano, e contribuem para a compreensão da história geológica do Atlântico Nordeste e da colonização das ilhas macaronésias.

A Gruta do Figueiral é uma gruta artificial de onde se extraía a argila para o fabrico de telhas e o calcário que era transportado para um forno, para o fabrico de cal, utilizado na construção das típicas casas marienses. A Prainha, parte integrante deste Monumento Natural, constitui uma importante jazida fossilífera de elevado interesse paleontológico.


FORNO DO CAL



domingo, 21 de abril de 2013

CASCATA DO AVEIRO (MAIA)







A Cascata do Aveiro, na costa sudeste da maravilhosa Ilha de Santa Maria, é considerada por muitos um dos locais mais belos da Ilha, no Arquipélago dos Açores. Localizada na Maia, a Cascata atinge cerca de 100 metros de altura.Sendo assim uma das mais altas do País.
O percurso da bela e cristalina Ribeira do Aveiro promove bonitos panoramas, com o seu expoente máximo nesta bela queda de água que forma, também, adjacentes lagoas. 


























sexta-feira, 19 de abril de 2013

CALÇADA DO GIGANTE OU RIBEIRA DO MALOÁS

  A Ribeira do Maloás, situada no lugar da Piedade-Malbusca (Santo Espírito) sobre  fundo de basalto apresentando um pavimento de superfície poligonal do tipo “Calçada de Gigante”. 
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 Esta ribeira tornou-se famosa pela compleição da sua pequena queda de água que expõe uma das mais belas formações com que a atividade vulcânica presenteou a ilha de Santa Maria e os Açores


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A cascata, com cerca de 15 a 20 metros de  altura,  situada a cerca de 220 da foz da ribeira ostenta um extenso afloramento de uma disjunção prismática, ou colunar, em escoada lávica basáltica subaérea pertencente ao Complexo do Pico Alto. 

DESERTO DA FANECA

 Vermelho dos Açores” é uma extensa superfície de terreno árido e argiloso, pertencendo principalmente à unidade geológica denominada "Formação de Feteiras", constituindo uma paisagem semi-desértica de cor amarelo-avermelhada, única nos Açores.

Com altitudes que rondam os 200 metros acima do nível do mar, apresenta-se como uma superfície de relevo ondulado com declives muito suaves, inferiores a 4-5%, e com uma capacidade de drenagem muito reduzida. Nas zonas desprovidas de vegetação é notória a erosão do solo, podendo ser observadas "dunas" causadas pela erosão eólica e hídrica.
As espécies de flora invasora removidas foram o Pittosporum Undulatum (incenso), Ulex Europaeus (Pica rato, Tojo), Pinus Pinaster (Pinheiro Bravo) e o Pteridium Aquilinum (Feto).

À valiosa geopaisagem do Barreiro da Faneca, estão associadas algumas espécies vegetais endémicas dos Açores, tais como a urze ("Erica azorica"), o pau-branco ("Picconia azorica"), a malfurada, a "Scabiosa nitens", a erva-leiteira, e outras espécies igualmente importantes, com o louro-da-terra,  a faia-da-terra e o tamujo (“Myrsine africana”).

Barreiro da Faneca, também conhecido por “Deserto vermelho"


POÇO DA PEDREIRA





É um dos geosítios dos Açores a visitar na Ilha de Santa Maria. É uma antiga pedreira, onde foram exploradas escórias basálticas muito antigas e alteradas. Dada a sua idade e alteração, os piroclastos estão consolidados e de cor vermelha, o que explica as encostas íngremes da frente da pedreira e o nome do cone de escórias – Pico Vermelho. Daqui se retirava pedra de “cantaria”, para a construção das casas tradicionais em tempos idos, principalmente para a freguesia de Santa Bárbara, mas não só.
Atualmente é também ponto de paragem turístico, pela curiosidade deste duro trabalho manual de extração de pedra.